Revelado pelo Paraná Clube, foi transferido ainda nas categorias de base para o Botafogo. O jovem goleiro, vem se destacando pela sua facilidade de pegar cobranças de pênaltis, tendo a mesma facilidade que tinha o seu ídolo como goleiro, Taffarel.[1]
Carreira
Início
Júlio César chegou ao Botafogo na metade de 2005 depois de ter sido um dos destaques da equipe paranaense que alcançou a terceira colocação na Copa São Paulo de Juniores. Em menos de um ano e meio no Rio de Janeiro, Júlio César chamou a atenção do preparador de goleiros do clube Acácio pela técnica demonstrada nos treinamentos. O jovem goleiro considera suas qualidades a agilidade embaixo do gol e a facilidade na reposição de bola, com os pés e com as duas mãos. Sua estréia como profissional pelo Botafogo foi em 26 de Novembro de 2006 contra o Corinthians Paulista, em partida válida pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2006.[2]Em 2007, após sucessivas falhas de Max e Lopes, Júlio César foi promovido a titular do gol botafoguense com 20 anos de idade. Passando tranqüilidade à equipe, o goleiro destacou-se por suas defesas, consagrando-se num clássico vencido por 1 a 0 contra o Fluminense, quando defendeu um pênalti cobrado por Carlos Alberto.[3] Nesse mesmo ano, Júlio César fez um duelo a parte com Romário. O atacante, que buscava o milésimo gol (estava com 999 gols em sua carreira), teve dois jogos contra o Botafogo de Júlio César em abril de 2007.[4] Contudo, o jogador em nenhuma dessas partidas conseguiu marcar. No segundo jogo, em 11 de abril, válido pelas semifinais da Taça Rio, a partida, empatada em 4 a 4, foi para os pênaltis e Júlio César defendeu a cobrança de Moraes e ajudou o clube a ir à final da competição após o 4 a 1 naquela disputa.[5]
Júlio César seria também aclamado em um jogo contra o Grêmio pelo Brasileirão. Foi uma marcado um pênalti cometido por ele ao colidir o queixo com a perna de um adversário. O goleiro ficou desacordado por um breve momento, mas se manteve em campo. Júlio César defendeu o pênalti cobrado por Amoroso mesmo com a visão embaçada pelo choque. Minutos depois, foi substituído dedivo a tonturas.[6]
Falhas históricas
Mas, no primeiro jogo da final do Carioca de 2007, quando o Botafogo vencia o Flamengo por 2 a 0, o goleiro cometeu um pênalti em Renato, foi expulso e, no final do jogo, o rubro-negro conseguiu o empate.[7] No jogo seguinte, Júlio César estava impossibilidado de atuar pela sua suspensão, e o Flamengo sagrou-se campeão, nos pênaltis.Dias depois, na semifinal da Copa do Brasil contra o Figueirense, após ter salvo o Botafogo de levar uma goleada no primeiro jogo, 2 a 0,[8] Júlio César falhou ao levar um gol de Cleiton Xavier ao 43 minutos do segundo tempo, quando o Glorioso vencia por 2 a 0, eliminando assim a possibilidade da disputa de pênaltis do polêmico jogo em que o alvinegro carioca teve dois gols anulado pela assistente Ana Paula Oliveira. O Botafogo, mesmo vencendo o jogo por 3 a 1, foi eliminado da competição pelo critério do gol qualificado.[9]
Semanas depois, Júlio César cometeu mais uma falha que entrou para a história do Maracanã. O goleiro furou uma bola que foi recuado pelo zagueiro Alex e permitiu o gol, num jogo em que sua equipe venceu por 3 a 1 o Náutico.[10] Júlio viria a perder a vaga no time botafoguense após apresentar falhas em bola aéreas em jogos contra o Sport, empate em 3 a 3,[11] e Cruzeiro, derrota de 3 a 2. Neste mesmo jogo contra o Cruzeiro, a 29 de julho, Júlio César levou o primeiro gol após um contra-ataque de um escanteio, quando o goleiro correu desesperadamente para o meio-de-campo para evitar que a bola chegasse ao atacante Guilherme, que o encobriu na intermediária, sem que houvesse ninguém no gol.[12] Neste jogo, o goleiro ficou marcado pela torcida por ter "falhado" nos 3 gols do clube mineiro, mesmo sendo isto algo discutível.
Volta à confiança
Deixando a posição, foi substituído pelo instável Marcos Leandro e, posteriormente, por Max e Roger, que havia sido contratado junto ao Santos como tentativa de sanar os problemas do Botafogo com arqueiros. Porém, a contusão do novo goleiro deu a Júlio César a chance de voltar ao time titular em 3 de outubro, numa derrota por 2 a 0 para o Atlético Paranaense.[13] Jogou quatro partidas em seqüência sem nenhum destaque. Em Outubro uma lesão na coxa e a recuperação de Roger o tiraram a vaga novamente.[14]Sendo relegado a quarta opção no banco de reservas, Júlio César entrou com uma ação contra o Botafogo, alegando falta de pagamento do seu FGTS.[15][16] O goleiro conseguiu sua liberação e em 2008 acertou com o Belenenses.
Benfica
Em Julho de 2009 foi anunciado pelo Sport Lisboa e Benfica a sua contratação.[17]Títulos
- Botafogo